quarta-feira, 4 de maio de 2011

Revelação

Foto by Gurja



Sigo o caminho que me revela
A fotografia abstrata mais bela,
Meio velha e amarelada e nela palavras
Divinas sem nada que possa concretizar-se
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Se nem através de rima, imagine mímica.
Física, a caneta esferográfica se apossa

Da mística questão que incomoda a vossa senhoria.

Magia que se eterniza mesmo que o senhor ria de nossa poesia.

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Detalhes, atalhos que valem ou valeriam
Para quem valorizasse os 'nadas' da vida.
Quem diria...Escutaria e quem escuta diria
O que precisaria se necessário fosse...
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Encararia a morte e sua foice...
Face a face meia noite...

A impressão avessa te dá um coice,

A revelação transforma o amargo em doce.

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Açoite ou afeição? No rosto a feição de espanto
Quando o oposto que creu lhe apareceu nú e crú.
A fuga da missão, da evolução, da compaixão,
Da gratidão enclausura no baú
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A angústia de qualquer um...
Ao perceber que a ilusão do medo que nos paralisa

É a preguiça que temos em comúm

De mudarmos o que está errado.

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E durante a vida ficamos sem norte
E nos apavoramos se a morte nos chamarmos?!
Evito contar com a sorte que nasce no lar dos traumas,
A flora e fauna da alma restauram minha aura.




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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fluxo de Pensamento

Desenho by Gurja
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Processo intenso, imenso progresso porém,
Protesto tenso mesmo sem contexto zen. Além do amém
Desejo também o silêncio do universo,
Pois disperso com as conversas mentais impeço e cesso

Meus ideais de paz, de sucesso e felicidade.
Jamais a liberdade que prezo atrás das grades.

Mas contra minha vontade sã
A angústia e a ansiedade invadem.

Na manhã de cada dia mais dúvidas se abrem,
Incertezas que nada sabem me interrogam.
Não dialogo, estou só e ninguém me escolta.
Logo no efeito dominó minha revolta

Cria a reviravolta e me indica o melhor caminho:
- "Abra suas asas que o vento já levou o ninho."

Do espinho pra rosa, do pó para Fênix,
De um copo d'água para a taça de vinho.


No quilombo da mente exposta a tombos nos escombros
Trombo a ausência de respostas e não interrompo
O Fluxo de Pensamento.



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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Adianta?

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Foto by Gurja

Do que adianta ser positivo nas rimas
Se o mesmo não se aplica a você e sua vida.
Do que adianta tanta vontade de mudança,
Tanta disposição e não pensar em união.

Do que adianta dizer ao outro o que fazer
Se anda sem ouvir ninguém e só vê o que quer ver.
Quem canta os males espanta, então do que adianta
Trazer mais desgraça ao mundo através de sua garganta.
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Cobra com asas?! Não é assim que a banda toca.
Se equivoca quem troca o rancor pelo amor.
Do que adianta expor revolta contra a dor do povo pobre
Se a solução que oferece você não põe em vigor.
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Do que adianta falar da verdade e do espírito
Se o que entende sobre paz e humildade é inverídico.
Do que adianta críticas se estas são ilegítimas,
Da inveja, ira, soberba e avareza tú vira vítima.
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Do que adianta ouvir sem escutar,
Falar sem dizer, ver sem enxergar;
Errar, reconhecer, se desculpar e prometer:
"Não vai mais acontecer" e novamente errar.
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Perguntar se adianta não é lição de moral,
Quem sou eu pra dar sermão? Minha missão é alertar
Aos irmão que estão no caos e mal orientados.
Não vim pra questiona-los, só ressalto a contradição.
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No final rever os próprios atos é necessário
Pra não ser mais um hipócrita espantalho da nação.
Se lamentar e chorar sobre fatos consumados
Adianta alguma coisa? ... Então ...
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Do que adianta isso, do que adianta aquilo?
Vou me adiantar, poupar palavras, sem disperdício.
O que age, planta e lavra não precisa de comíssios.
Do que adianta rimar, mas ficar a ver navios?
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Hein...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Prisioneiro dos Ponteiros

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Te pergunto: qual é a razão do relógio de pulso?
Desde sua invenção o mundo só se torna mais confuso.
Se a intenção era oposta, eu que estou fora de fuso.
Sem curso, sem resposta busco tempo que hoje é curto.

Circuito padrão imposto de forma sútil,
Você que era agulha agora se transforma num vinil.
A fúria e a amargura de dar voltas e voltas,
Em torno de si próprio, te embrulha, te empacota.

É inútil a revolta contra o óbvio sem ação,
Logo sem reação. Me enoja a fútil rotina.
Os três ponteiros do relógio, hoje, são ilusão,
Um mês vira uma semana e os dias ficam sem vida.

Então prefira adicionar mais vida aos seus dias
E não dias a sua vida em vão na agonia,
Senão vão te aprisionar, condicionar a ser escravo
Do tempo que aceleraram. Seja bravo ou seja alvo!



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domingo, 29 de agosto de 2010

Queixas sem razão

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Foto by Fernandinha

Um tanto quanto complexo é reconhecer
Que somos o reflexo do abandono do saber
Quando ficamos perplexos nos queixando,
Sem nexo, do stress em excesso a sofrer e a dizer:
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Sempre acontece conosco...
Por quê não pensar um pouco e perceber o oposto?
O acesso ao sucesso ao seu redor altera
Ao se alternar a voz que impera no crânio.
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É a exterior? Espera... então há um engano.
No interior a cela vira janela aberta na primavera.
Portanto que a escutemos pra que ela nos conduza,
Já não temo virar pedra ao olhar para Medusa.
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Quem abusa das fantasias, quaisquer que estas sejam,
Vive sempre entre duas alegrias um desespero.
Eu vejo os que bocejam e se queixam sem razão,
Mas não vim pra dar lição, a vida que ensina os sem-missão.

A respostas estão na meditação...






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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Eterno Aprendiz

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Foto by Gurja

Eterno aprendiz não contradiz sua diretriz
E nos diz que a nossa raíz é um chafariz
De sabedoria. Simplicidade é a matriz
De uma vida com harmonia. Agonia é cicatriz.
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Triste é aquele que sempre empina o nariz
E disfarça com a farsa de uma alegria que não existe.
Risque essa página trágica e bote pingo nos "is".
Chega de lágrimas, deixe o arrogante ser infeliz.

Eterno aprendiz não julga as pessoa que nem juiz,
Pensa duas vezes na questão para depois marcar o xis,
Usa quadro-negro e gis para enfrentar os imbecis
E lembrá-los que o espaço entre a paz e o inferno é um triz.

Escolhas escassas: Jardins de Flor-de-lis
Ou coroa de espinhos sendo ator ou atriz.
Distante da anterior, sou alguém feliz
De seguir os passos e o caminho do Eterno aprendiz.
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quarta-feira, 2 de junho de 2010

ACORDEM!!!

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Foto by Gurja


Acorda! As normas dos calhordas te deforma,
Forjam reformas, cortam gastos, embolsam e saem fora.
O gado no pasto engorda, mas ignora que em breve
Sua espécie estará morta e ainda obedece todas ordens.

Esquece em quem vota. Te devora e controla a plebe.
Plebeus e plebéias que colhem o polén das flores
Pra criar mel na coméia, feito abelhas trabalhadoras,
Se ferem nesta odisséia pra que roubem seu tesouro.

O que houve com as pessoas? Ouvem mas não me escutam...
Pensam mas sem raciocínio, tremem e temem a luta.
Mas tem filho da puta que tenta apagar sozinho
Fogo com combustível e só aumenta o genocídio.

Só aumenta o domínio de quem engana no comíssio
E se ausenta quando explana sua índole de anti-cristo.
Contra violência não se usa violência e ódio.
Transforme sua potência com inteligência em gana. Não se acomode!

Pode o poder podre ponderar sobre os pobres?
Óbvio que não! Pois o mesmo não quer que o cobre.
A raiva me consome, mas tenho fé e faço minha parte.
União é a solução, minha sugestão para os covardes:

ACORDEM!!!


Promessas se esvaem, nos traem, fazem o que querem...
Protesto! Não exercem ordem e progresso.
Contesto o povo honesto que obedece
Perde sangue e suor 'praqueles' que nos esquece.




1 ANO DE BLOG!


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terça-feira, 6 de abril de 2010

Esquecimento Global

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Foto by Gurja



A mãe natureza olha com a certeza
De que não pertencemos mais a este planeta.
Vejo a clareza de seu sentimento, entendo.
Na ampulheta acaba o tempo e não estamos percebendo.

Esquecendo a procedência, a futura geração,
Ocupando todos os cantos sem planos, sem preocupação.
Estamos em apuros por nossa poluição
E com preguiça de tentar reação contra a destruição...

Da natura. Nada muda e a fúria de nossa mãe porventura
Parece chegar a loucura.
Creio que insegura jura se vingar com furacões, devastações,
Enquanto adoece sem cura e nos põe...

Contra a parede vendo criaturas irracionais,
Pois nesse aspecto os animais são mais racionais que nós.
Teremos que desatar todos os nós desse mal
Que fazemos ao nosso lar com esse esquecimento global.


O final se aproximou...
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terça-feira, 30 de março de 2010

Hesito sem êxito 2

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Foto by Gurja



Quando hesito fico a esmo sem êxito.
Quando acredito em mim mesmo, raciocino e cito
Os quesitos que avalio pra que o fim seja perfeito...
O tempo perdido é aceito.

A mente não boceja ao excitarmos com dilemas,
Mas mastro, tronco e membros em cena ficam olhando,
Parados esperando a soluções dos problemas.
Mascaram as intenções que provém dos pensamentos.

Penso em direções diferentes como dois ventos se enfrentam.
Feito uma tormenta duas vezes violenta.
E dentro de sua densa massa há enredos de medo, segredos
Indecisões e cisões desta imensa...

Farsa que se disfarça de fumaça falsa.
As pausas sem causa não são a lenha da desgraça
Que queima sua casa.
É você mesmo a se lamentar e a hesitar pisando em brasas.






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quarta-feira, 10 de março de 2010

Código de Barra


Não quero ser mais um código de barra neste mercado,
Fazem farra com produtos sem futuro com prazo de validade
Que não duram quase nada, nem valem muito
Pra cada palhaço que compõe este sistema burro.

Conto de fadas para a maioria nômade
Que esquece os degraus da escada e almeja o topo da pirâmide.
Longe de compreender o estresse que eu passo,
Não é fácil ser tolerante com tamanho descaso.

Me desgasto e amasso várias folhas sem resultado.
Gasto tempo pensando se adianta ir adiante
Sem este mercado que dizem ser a única escolha relevante
E eu estou distante desta bolha que formata ignorantes.

Meu entusiasmo é escasso quando olho pro estado
de quem é explorado, enganado e ameaçado pelo mercado.
E no outro lado há alegria, motivação e verdade
Quando agrado com poesia a quem aprecia minha arte.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Ideal

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O ideal inalcançável é algo questionável
Ao se tornar o alvo de um arsenal de auto-estima.
Salto pra cima do palco da vida que se imagina agradável,
Não recuo, atuo, suo e falo alto nas minhas rimas.

O clima que estava instável parece estabilizado
Quando assumo a pole e possuo o controle dos atos dos fatos.
Dos relatos dos coitados o que mais me ajudou
Foi o meu no passado que diz que não aguentou

Ficar parado. Na fonte inesgotável de amor potável
Matei minha sede, me libertei daquele fardo
Que carreguei daquele lado. Derrubei a parede que eu mesmo construí
Que me cegava e me impedia de evoluir.

Sinal verde, o ideal está na linha de chegada.
Até que o final chegue e eu me despedir,

já não quero mais nada...




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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Divergências...

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Foto by Gurja



Que os pensamento leves me elevem e me levem
Onde muitos querem chegar, mas se perdem
Perseguem mas percebem que ao se cegar ao auto-conhecimento
É se negar a regar a semente de seu sentimento

A ser alcançado. Tempo desperdiçado, seguem
A mêrce de lazeres e prazeres falsos, em breve
Pra enganar a si mesmos descrevem ser alegres
Seres que de jeito algum entendo, disfarçam quando se ferem.

Nesse mundo não é comum querer ser comum.
Tudo é crescer, ter mais poder e fazerem te obedecer.
Confundem paz com trégua entre guerras que continuam.
Não procuram a harmonia interna. Por quê?

Pra que a agonia impera? Pergunto o que vai ser de mim
No fim de mais uma era, cada vez mais gente assim!
Sei que a maioria está afim de melhorias,
Porém o egoísmo impede o que pudia e deveria ser.

Se ninguem enxergar o "Ser" bem antes de agir
Estará diante de um abismo e irá sempre desistir,
Aceitar sem se importar, além de admitir
Com grande cinismo que não tem nada a ver com isso.

E a desculpa é que a culpa nunca é sua,
Mas seu martírio se oculta e resulta numa falcatrua.
Assuma que é impossível mudar o rumo do mundo
Ignorando o assunto só se importando com o consumo.
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Motivo para sorrir...

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Foto by Gurja






Nascemos, vivemos, crescemos, morremos.
Fizemos, fazemos, faremos ao menos,
Vemos pequenos momentos
Em que o sentimento supremo está dentro do peito.

Aprendemos sofrendo, chorando em lamentos,
Mas crendo, rezando, lendo, escrevendo.
Em meio a tormentos escute o silêncio,
O barulho do vento, conheça a ti mesmo.

A esmo andamos, as vezes erramos,
Ficamos em prantos, depois levantamos
E quando acertamos não nos contentamos,
Querer mais conquista é o espírito humano.

Aperfeiçoamos o nosso talento
Traçando as metas, cumprindo a tempo.
Atraímos o bem se este transmitimos,
Porém sempre alerta a pedras no caminho.

Vencemos, perdemos, contudo seremos
De um jeito ou de outro aquilo que queremos.
Temos no pensamento o instrumento perfeito
Que nos leva aonde escolhemos.

A paz, o caos, o ódio, o amor.
O agricultor colhe o que plantou.
Olhe para flor, ignore o espinho,
A vida é o motivo pra seguir sorrindo.



Só por hoje,

Não se Zangue, Não se preocupe demais, AGRADEÇA, Trabalhe com dedicação, Seja gentil com os outros.

5 princípios do Reiki.



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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Hesito sem êxito

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Indeciso, omisso, pesquiso e analiso
O que preciso pra reverter isso precisamente.
Atiço a mente e a enfeitiço a meu favor,
Me espreguiço pra não ficar submisso ao pavor de estar sem lentes.

Ou seja, sem foco, sem saber o que desejo.
Se controlo a forma que vejo agora tenho a faca e o queijo
Nas mãos, mas não de bandeja, logo deixo de lado a indecisão,
Mantenho a visualização que almeja a ação.

Que eu esteja concentrado e não parado, sentado,
Lamentando, me queixando, jogando dardo em meu retrato.
Farto do fardo de hesitar ao invés de tentar,
Os atos são concretizados através do pensar.

Então canto estes relatos baseados na angústia
que nasce no revés de não sonhar e não acreditar.
Nas frases que Gurja escreve há pranto mas esperança
Que servem a quem busca a fé a se levantar e ficar de pé.


Foto by Gurja


Me refujo na música que recito quando hesito.
É esquisito afirmar isso, mas transito pelo infinito.
Estou no mesmo lugar, mas não significa
Que o pensamento fica omisso pois nele tudo se aplica

E me explica que sou o que faço, mas sou principalmente
O que faço pra mudar o que sou diariamente,
Me fortifica, me encoraja pra que eu aja pra que haja
Acima do baço as palavras do prefácio das páginas a frente.

Desengasgo aquele sentimento de culpa,
Não uso mais desculpas pra me justificar.
Ser um ser presente no presente que se ocupa, não se preocupa,
Mesmo confuso, é a catapulta que arremessa onde tu quer chegar.

Me apresento e apresento o que aprendo vivendo, lendo
Escrevendo, parando e escutando o pensamento que pede movimento.
Fazendo e acontecendo, represento nessa peça
Um único personagem do princípio até que eu me despeça...




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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O insolente...

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O insolente só mente somente a sua mente
E sempre atua pior, sente e tente compreender.
Este pretende ser melhor a esquecer o sol e a lua
Ausente do presente sem perceber que recua

Em prol de proteger suas falcatruas.
Pretende nos convencer porem sente que perpetua
A viver com nós sem saber os desfazer
A mercê do algoz existente em seu ser.


Ao meu ver a sua voz é a foz de duas nascentes,
Uma ruma a oponente e se juntam com diferentes correntes
A afluente transparente se torna imunda,
Pois quem entorna o ruim que polui o bem da segunda?


A mente do insolente que somente mente,
Mentirosa, ambiciosa, gulosa por nutrientes
Que de forma alguma possui pois tem um quê de orgulhosa,
Prepotente, teimosa e obstrui a luz preciosa.

INSOLENTE NEM COM LENTE POTENTE VOCÊ VÊ
O SOLVENTE QUE A TUA MENTE ATUALMENTE PRODUZ.
TE INDUZ A SER ATEU, REDUZ SEU SABER
NUM BREU SEM PERCEBER, MENTE PRA TI E TE CONDUZ...




Foto by Gurja




...MENTE ENVOLVENTE TE CONVENCE DIARIAMENTE,
PENSE SE TE PERTENCE SOMENTE SE FEZ JUS
A BUSCA QUE EVOLUI ESPIRITUALMENTE SEU SER
E SEM TEMER VENCER A MENTE QUE MENTE E SEDUZ!

Desobediente mente valente do insolente, sei de cor
O que vem em frente, me enfrente se conhecer
O dominó proveniente do saber.
Na luta bruta ou de conduta sei vencer, tambem sei perder.

E você? Se perder a dizer ser injusta a disputa
Me insulta e procura desculpas por sua derrota,
Se esgota, se machuca, nota meu suor, por fora
Se faz major, no interior, porem, recruta


Uma frota de dizeres idiotas, em vez da busca do amor omnisciente
Culpa os seres a sua volta, oculta a dor que sente,
De repente você me escuta e só ignora
Recusa a ajuda de quem quer sua melhora.

E após a sós ao reconhecer consciente
Que sua própria mente é impotente e mente ao dizer:
"Sou imponente, poderosa e sou contente"
Que dó de ter dó do insolente que só mente, você me entende?






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domingo, 20 de setembro de 2009

Livro da Vida

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Abra o livro da vida, leia e o interprete.
Não o livro da vida alheia que o compromete.
Me livro dos livros lidos e lido com páginas
Em branco que querem ser escritas sem pranto, sem lágrimas

No entanto entre tantos revés quase chorei
Com tudo que passei, toda via errada que peguei.
Através dessa fase me inspirei, me alegrei, contei
De zero a dez, do Ás ao Rei, do herége ao frei.

Burlei a lei gramatical e fui além...
...brando de ter cautela pois ela me contém,
Me tem como refém porém não sequestra a mente
Criativa espiritualmente ativa que transcende.

Atravessa continentes e com verve anima a alma
Esta me tira da jaula e me serve rimas que restauram
As folhas do livro da vida que ganham vida e
Não duvida que eu divida a sabedoria que adquiri em aulas vividas.

Respira, calma, algo diz que mal ao lado mora
E avisa a quem ignora: Olhe bem a sua volta.
Vejo atrevidos viciados em violar capas
Do livros da vida de alheios, mas teoria não é prática.



Foto by Gurja



Tomara que saibam disso, não preciso dizer
Vou escrever e exercer por prazer e entender o sentido
De viver, tendo vencido várias etapas, não ligo
Se estão tão perdidos a ponto de espiar o que crio.

Ao nascer recebemos um rio de sabedoria
E um dom a ser desenvolvido, então porque eu copiaria?
Cada dia em que se adia o auto-conhecimento
Torna a harmonia sadia em agonia e sofrimento.

De forma figurada deforma a paz interior.
Mas por favor se não a quer não atrapalha os outros.
Pouco a pouco se percebe que sem ela e o amor
Como flor, se perde as petalas e nos impede de sermos que somos.

Jamais será tarde demais pra nos erguemos.
Assumir todos erros que cometemos e lermos o que escrevemos
No livro da vida que temos, há maus e bons momentos
Escolho quais eu guardo comigo e com quais eu aprendo.

O caos dentro de si se auto-destrói
Ao se centrar, não se sentar e enfrentar o que dói
E não é "se", é "quando" se livrar da dor que se sente,
O herói do conto é você que compõe o bem diariamente.



Escrevo, Leio e Interpreto.


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terça-feira, 30 de junho de 2009

Verdade

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Parto de rimas quando parto pro quarto.
Parto meu fardo em pedaços, trabalho árduo
onde cato o que há de bom. Separo e guardo pra iniciar,
a par do outro lado amargo a me ensinar.

Sentado, parado, só um braço se move.
Fico pensando, o tempo passado não me comove.
Enquanto muitos dormem, acordado permaneço
Viajando longe dos arredores de meu endereço.

Pensar é a maré que alterna entre a razão e a emoção
Me alerta que amar é compaixão quando a paixão
Excede e se perde na posseção
Que cessa a conexão de Deus com os seres.

Desperta no coração e na alma daqueles
Que procuram o que procuro, um conforto ao saberem
Que a agonia que sentem com as mesmas perguntas
De sempre, tambem se encontra em minha mente.

Sei que esta me leva em qualquer direção
Na sintonia do bem que vem da vibração positiva.
Minha missão depende da intenção da transmissão
De frases que combinam com uma visão criativa.

E só estará concluída se meu intento for fiel
A minha imaginação de menestrel e meu caráter.
Se é ou não é arte, isso é minha terapia, meu céu,
Meu papel, meu troféu, minha verdade!



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terça-feira, 2 de junho de 2009

Nostalgia...

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Lembranças marcadas na memória
Diferentes trajetórias que afastam duas pessoas
Duas rotas paralelas que sempre estiveram próximas
Distanciam-se de repente e o que me resta agora?

Nostalgia. Saudade daqueles dias...
Não me esqueço das alegrias, na hora não percebíamos
Que o que fazíamos estaria eternizado.
Nesta época não existia futuro e nem passado.

E se só havia presente, éramos inconsequentes,
Assumíamos todos os riscos e perigos decorrentes.
Comentar fatos recentes era o melhor passatempo.
Muitos ainda lembro, como o tempo passa...

O pensamento vai até você, mas não tem graça
Se eu não puder estar contigo, te ver e encher as taças
Pra brindar o seu retorno e perguntar "Como é que tá?"
E sem sono varar a madrugada a conversar.

Relembrar de situações e emoções sabendo
Que reviver bons momentos nos tras um sentimento
De felicidade. Mesmo que a saudade aperte o peito,
Na amizade verdadeira a confiança e o respeito

Sobrepõem a distância, ganham importância e sentido.
Contigo aprendi o que significa companherismo.
E vimos que as palavras lealdade e sinceridade
Não precisavam ser entendidas, eram vividas com intensidade.






"10 anos aturando..."


Essa vai pro amigo(irmão) sumido que tá fazendo falta aqui.

É nós em qualquer circunstância!



"Se precisares de mim, eu tô aqui."







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terça-feira, 19 de maio de 2009

Dois pesos, Duas medidas...

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Barulho das carteiras da sala de aula.
Caneta em punho, várias paginas rabiscadas.
Meu sonho paralelo depois da chamada do professor,
Aonde aprendo sozinho o que nenhum deles ensinou

Carteiras alinhadas para alunos bagunça-las,
Pra no futuro compor um mercado que os cala
E fala que se o contrariar estarão num rumo
Em que o caminho será duro incerto, então pra que arriscar?

Mas eu preciso continuar com dois pesos na balança
Assumo o que presumo, creio que seja uma esperança
Que sinto pra prolongar minha existência nesse mundo.
Onde todos se escondem com medo entre a ganância e a ignorância.

É lindo ter esperança, mas quem espera a ansiedade
Tomar conta se cansa, como ter tranquilidade?
Ficam mudos omissos atrás das grades invisíveis
E hoje agem com arrogância, não conseguem ser humildes.

Somos minoria e perdemos todo dia
Alguns dos nossos pro outro lado que os padronizam com covardia.
Companhia com suas magias hipnotizam sem compaixão
A população que não percebe a poesia em extinção.

Sou alguem dividido entre o conforto e os espinhos,
Nesta sala sozinho. Mestre, aluno, aprendo e ensino.
Não quero estar morto reconhecido por todos,
Quero abandono do sono e ser de mim mesmo meu próprio dono.




Gurja








Foto by Gurja




"Para ser bem-sucedido na vida, é preciso trabalhar os dois hemisférios cerebrais: o esquerdo e o direito.



As pessoas costumam sair da faculdade trabalhando muito com um único hemisfério cerebral: ou são muito metódicas e pouco criativas, ou de muita criatividade sem qualquer sentido prático.



A diferença é esta: quem, no seu dia-a-dia, conseguir integrar os dois hemisférios cerebrais aumenta a inteligência e percebe mais oportunidades na vida."

(Lair Ribeiro)







Coloque os dois pesos na balança...





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quarta-feira, 13 de maio de 2009

EU NÃO PRECISO...

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Eu não preciso de vozes que me aconselham e me sugerem
O que preferem e proferem de seus bueiros
Onde o cheiro podre da ignorância fede a desejos,
Palavras que não me ferem mas servem de espelho.

E o que sinto é o peso, percebe-lo não é dificil.
Não preciso de famintos de leveza em declínio.
Obesos sem raciocínio, pressinto graves conflitos.
Malditos se multiplicam e triplicam quando replico.


Regrido quando agrido mas friso a sabedoria,
O meio termo, o bom-senso, ética e a simpatia
Está cética perdida no silêncio entre as batalhas.
Minha mente é éterea mas encalha quando canalhas

Buscam energia para uma medalha de honra ao débito.
Que a falha valha algo quando eu sair do sério!
Muralhas já não quero de proteção,
Será uma reação de sua ação contra mim, presta atenção!





Foto by Gurja


Quando o tempo fecha...

Desabafo exaltado: Chega de pessoas que me dizem o tempo todo o que fazer!

Reconheço as pessoas verdadeiras que querem meu bem, as restantes que só criticam e não ajudam tem de cuidar de suas próprias vidas.

Por favor...



Gurja



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terça-feira, 12 de maio de 2009

Núcleo do Infinito

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Transmissão da boa intenção com outra visão
Ressoa atração, frequência da vibração
Mais leve. Da epiderme a essência da emoção,
O coração não descreve pois voa sem direção.



Percepção do sentidos distorcida com verve.
Não se discerne a exatidão que com a razão se difere
Quando os neorônios fervem pra construção de uma análise,
Frases que cabem em bases se divergem em todas fases.



Face a face com a inércia, idéias dispersas,
Brechas, frestas que se abrem, aparecem e logo fecham.
Espera, a poeira baixa, a ultima peça se encaixa,
Mas na meta alcançada borrachas e controvérsias



Racham uma esfera e se revela o núcleo do infinito.
Depois lúcido transmito o que atraio, atraio o que transmito
No meu mundo oportuno eu pairo, me distraio com raciocínios
Inimagináveis em meio a um rio de absurdos.


Gurja








Expectativas só me atrapalham, só me frustram. O futuro nunca se é como nós imaginamos, quando ele chega é como se fosse agora, o começo. Quando sou despretencioso quanto ao resultado do processo o sabor é diferente, é totalmente o oposto.



É tudo uma questão de entender o núcleo do infinito, este é imutável, é exato, é perfeito, é o traço do tempo presente em todos os momentos.



Nossas emoções irão mudar o nosso ponto de vista sobre ele. Nossas razões, independente de quais elas forem, se confrontam com esse núcleo neste instante.



Mas o núcleo não sai do lugar, enquanto o infinito gira eternamente em torno dele.



O núcleo "permanece num estado constante de partida e ficando sempre na chegada"(trecho do filme Waking Life).



Mas o que realmente me importa é filtrar o que atraio para transmitir com uma intenção melhor do que recebi e assim atrair em dobro o que realmete preciso pra minha vida: Amor e paz.



Essa é a meta a ser atingida, porém a partir do momento que a intenção é verdadeira, pura e sem expectativa, ela já está realizada.



O coração não fica parado, ele pulsa nossas emoções. Quanto mais amor sair dele, mais receberei amor de fora.



Não dá pra se imaginar, ver, analisar ou pensar, apenas sentir.




Gurja



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Essência...

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Realidade abstraída, rumo a inconsciência.
Atraído pela inexistência de rimas sem influência
De nada, nem ninguem. Que inicie a experiência
Demonstrando transparência, revelando minha essência.



Meu verdadeiro 'eu' no apogeu muda a frequência,
A onisciência de Deus me concedeu uma licença
Artística, mística para buscar com paciência
o que a mente pesquisa na ausência da convivência



Exterior. Onde existo pra argumentar a minha carência
De amor, de mais cor para pintar minha inteligência.
A experiência interior tem essa dependência.
E se não houvesse, não existiriam diferenças



Nas letras busco palavras, frases e sentenças
Pra descrever e perceber o que minha cabeça pensa.
Além das lendas e das histórias que formam crenças,
Na inocência das crianças mora a verdadeira essência.




Nossa descendência quando cresce adquire a mesma doença
Que temos quando adultos, ignoramos a presença
Do enredo em assunto lá no fundo da inconsciência,
Que traz sentido ao nosso mundo, nosso destino, nossa ciência.



Quanto mais a procuro, mais a vida tem coerência
Mais minha mente e meu espírito adquirem consistência.
Com insistência e calma alcanço sua magnificência,
Minha essência é a causa e eu sou a consequência.




Gurja






Foto by Doug



É bom lembrar que "quem" nos guia como fazer e ao que é preciso fazer para evoluír é nossa inteligência adquirida por ensinamentos, leitura e ocorrências.


Mas "quem" guia ao que cada um de nós precisamos e devemos saber para traçar nosso verdadeiro destino é nossa ESSÊNCIA.



Procure-a com persistência que cessará a turbulência de não ter confiança em suas próprias metas e crenças. Tente descobrir seu real potencial, busque no silêncio a voz superior que ela o ensinará como usa-lo com serenidade, prudência e eficiência. Ponha sua existência em evidência.



Não costumo dizer nem aconselhar ou tão-pouco sugerir aos outros o que fazer, faço esta excessão pois vivo essa experiência, sei da beneficência que esta traz a minha vida e a influência positiva que exerce sobre minhas providências objetivas.



Chega de desavenças e displicências. Temos que ser a resistência deste mundo em decadência.

Começando pela ESSÊNCIA, adquirindo uma CONSCIÊNCIA plena para saber usar a POTÊNCIA da INTELIGÊNCIA com SAPIÊNCIA. Depois agradecemos por perceber a procedência deste processo que trará a paz em meio a violência.





Gurja




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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Poesia Viva (parte 2)

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Foto by Gurja

Antes do fascínio, o domínio do raciocínio.
Antes deste o interesse de ter brio
Pra buscar o equilíbrio constante reluntante num vazio
Onde o amor incondicional sempre existiu.

Tudo é oscilante, desafios surgem do nada,
Nem todos são vencidos e as vezes falta garra.
Tambem desanimo quando tudo vai por agua a baixo.
Desolado, cabisbaixo lavo a cara num riacho.

Depois relaxo, pois não posso me deixar abalar,
Aprendizado obtido antes depois vou precisar
Para me levantar, pensamento positivo, fé.
Preciso avançar e retorno com a força da maré!

De pé devoro revés através da mente,
Ao invés do antes do nada, sou o tempo presente.
Penso diferente vendo a minha frente oportunidades.
Tudo depois deste momento moram possibilidades

De ser feliz com vontade e livre-arbitrio,
Ser aprendiz com humildade e bom espírito,
De ter um círculo de amizades verdadeiro,
De obter reconhecimento e respeito pelos seus feitos.

Esqueço de onde pertenço e me convenço que o silêncio
Fala mais que mil palavras e me cala quando penso.
Ante de mais nada o bom-senso está acima
Do nada e do tudo, viva a poesia viva.


Gurja


"O futuro não nos pertence , porque ainda não foi vivido, até podemos planejá-lo, manipulá-lo de certa forma sua construção, mas o resultado não é garantido, pois o mesmo é incerto, pois o homem não tem domínio sobre o tempo e o imprevisto.


Procure a felicidade no presente, e você a encontrará no futuro."
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Poesia Viva (parte 1)

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Foto by Gurja

Antes de tudo, depois do nada o que existe?
Nada antes, tudo depois. Quem se permite?
Depois de tudo o que importa é não estar triste.
Tudo antes de agora não se divide.

Nem se define, pois depois há um limite.
Esse não decide mesmo que eu acredite,
Mesmo que eu imagine, mesmo que eu tente mudar
Memórias e lembranças gravadas no inconsciente.


Lá estão prazeres, mágoas, tristezas e alegrias
Mas as vezes a nostalgia te impede de evoluir.
Aprendi que a mesma ensina e tambem alivia,
Depende da mente e do seu ponto de vista.

Não há grandes verdades, nem pequenas mentiras.
Instantes interessantes são irrelevantes nessa ilha.
Onde estrelas brilhantes não percebidas observam,
Acima de eternos mirantes, nosso passado e esperam

Que viremos nossos olhos distantes ao presente.
Avante diante do 'antes' semelhante a antigamente
Gritante intolerante que não se arrepende diante de seres.
E adiante lições gratificantes e novos afazeres.

Depois do nada deveres para teres poderes?
Sede de mais sede, preocupações, paredes, redes vazias,
Blefes atrás de blefes, enfeites, fantasias narcisas...
Mas a bela poesia viva me fascina.


Gurja


"O passado e o futuro não nos pertencem, este momento(o 'agora') sim. O passado é história, o futuro ainda não existe, e este momento é uma dádiva, por isso é chamado de presente."




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sábado, 9 de maio de 2009

Redemoinho

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Ando pensando em pensamentos pensados...

É como um ciclo interminável em busca da origem destes...

Enquanto não percebo está sendo praticado...

E ao mesmo tempo....



Ando pensando em pensamentos pensados...

É como um ciclo interminável...

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Foto by Gurja

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Idéias Mescladas

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Aqui mesclarei idéias, pensamentos, reflexões, etc...




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