terça-feira, 12 de maio de 2009

Núcleo do Infinito

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Transmissão da boa intenção com outra visão
Ressoa atração, frequência da vibração
Mais leve. Da epiderme a essência da emoção,
O coração não descreve pois voa sem direção.



Percepção do sentidos distorcida com verve.
Não se discerne a exatidão que com a razão se difere
Quando os neorônios fervem pra construção de uma análise,
Frases que cabem em bases se divergem em todas fases.



Face a face com a inércia, idéias dispersas,
Brechas, frestas que se abrem, aparecem e logo fecham.
Espera, a poeira baixa, a ultima peça se encaixa,
Mas na meta alcançada borrachas e controvérsias



Racham uma esfera e se revela o núcleo do infinito.
Depois lúcido transmito o que atraio, atraio o que transmito
No meu mundo oportuno eu pairo, me distraio com raciocínios
Inimagináveis em meio a um rio de absurdos.


Gurja








Expectativas só me atrapalham, só me frustram. O futuro nunca se é como nós imaginamos, quando ele chega é como se fosse agora, o começo. Quando sou despretencioso quanto ao resultado do processo o sabor é diferente, é totalmente o oposto.



É tudo uma questão de entender o núcleo do infinito, este é imutável, é exato, é perfeito, é o traço do tempo presente em todos os momentos.



Nossas emoções irão mudar o nosso ponto de vista sobre ele. Nossas razões, independente de quais elas forem, se confrontam com esse núcleo neste instante.



Mas o núcleo não sai do lugar, enquanto o infinito gira eternamente em torno dele.



O núcleo "permanece num estado constante de partida e ficando sempre na chegada"(trecho do filme Waking Life).



Mas o que realmente me importa é filtrar o que atraio para transmitir com uma intenção melhor do que recebi e assim atrair em dobro o que realmete preciso pra minha vida: Amor e paz.



Essa é a meta a ser atingida, porém a partir do momento que a intenção é verdadeira, pura e sem expectativa, ela já está realizada.



O coração não fica parado, ele pulsa nossas emoções. Quanto mais amor sair dele, mais receberei amor de fora.



Não dá pra se imaginar, ver, analisar ou pensar, apenas sentir.




Gurja



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